23.6.09
Casas gostam de ter janelas
Casas gostam de ter janelas em Cachoeiro. Algumas fazem vista para paredes muito bonitas. Só em cidades pequenas sabe-se admirar sacadas e reconhecer os lugares pelas árvores.
Pessoas usam linho. Logo cedo, senhores levam passarinhos para cantar dentro de padarias. Senhoras saem de casa. Jogam água nas plantas e varrem calçada. Falam de vassoura na mão enquanto suas mangueiras viram um pequeno rio no canto da rua. Brincávamos de barco de papel ali. Ainda não sabíamos bicicleta.
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8 comentários:
Nossa Que Lindo, me fez lembra da infaância. tão bao infaância, numa cidadezinha no interior do Ceará, onde podiamos ver tudo q relatou... Lindo'
e eu gosto de casas, principalmente as que tem janelas
.eu costumava por formigas na caixa de fosforo nesses rios
Hum, eu adoro esse seu canto de escrita. As palavras saem como de dentro de uma máquina velha de escrever, tão bem nos carregam nos braços a um passado logo ali. Eu vinha sempre vigiar isso aqui, mas ficava escondida, acho que por causa das bochechas vermelhas. Então, agradeço a sua visita. Agora me sinto bem para visitar esse lugar livremente.
=)
e gostam mesmo!
só no interior é que o passarinho sabe que é um passarinho.
ô Lindo imagina,pois eh agora bem "vizinhos" sim, fica a vontade pora qui. O prazer foi todo meu em poder ler "você".
Até Maiis'
Beiijo'
Opa, legal teu blog. Post típico de cidade pequena, interior... daquelas que dão vontade de visitar e ficar pra sempre!
abraço
Deu para ver algumas paredes bonitas, as pessoas usando linho e as plantas sendo molhadas. Deu para sentir até a inocência dos que brincavam de barco de papel. Às vezes me sinto uma completa intrusa em lugares bucólicos - costumo dizer que três dias é o tempo limite em que consigo me manter de bom humor - e, lendo teu texto, me veio à mente que talvez me falte apenas olhar as mesmas coisas de outros ângulos...
=*
(acenando pra ti da minha janela):
ei, vizinho!
coisa boa descobrir o tipo bom de escrita que você tem... bom dividir nostalgia, e há quanto tempo não lembrava do meus barcos de papel na sarjeta!
um abraço, vou fechar aqui as bandas da janela que tá começando a ventar friozinho.
té!
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