5.7.10

Corredor - sobre pedras e borboletas


Foi triste o fim dos ramalhetes, mas quem foi flor perde viço não. Agouro desaguou e hoje empurra. Suas mãos agora só levam por bonitos. Lembrança luz. Guardei tudo em garrafas de Coca-Cola e uso conforme. Noites salvam tardes. Manhãs amanhãs. Moedas serventia em dia pontes. Tempo sequer sabe o que vai ou fica. Travessia levou mãos, ganhei pés. Caminho maior que chegada. Faz frio, sono. Algumas coisas parecem ser mais azuis que deviam. Mas eu gosto de azul. Lamas minhas. Deixa. Do amargo se vê melhor o doce. Deve haver pão em algum lugar de minha mesa.

4 comentários:

Anônimo disse...

Que bonito, chegar aqui cedinho e já encontrar riquezas como esta. Vou aparecer sempre aqui agora! (:

Tay Barreto disse...

Que bonito, chegar aqui cedinho e já encontrar riquezas como esta. Vou aparecer sempre aqui agora! (:

Daniela Parajara disse...

"Do amargo se vê melhor o doce."
Sei muito bem!
Me identifico sempre com as coisas que escreve. Não que façam sentido pleno na minha vida, mas em alguma parte por trás de uma metáfora, de uma palavra, me vejo.

Hoje acordei cedo e tinha um email me mostrando um comentário seu no meu blog, mas o comentário sumiu. Um pena.

Um beijo

Anônimo disse...

esse virou samba?