Mundo se resolveu enquanto te cobria. Seus olhos fechados pedem um poema que ninguém faz. Acha que dorme, desfila! Perto da sua cabeça desenhei um sorriso. Depois pintei seus pés de azul e pedi que o céu viesse se buscar. Passei horas procurando estrelas pra botar no quarto. Elas cantam quando longe da Lua. Perto de você não cantaram. Fui ao corredor, espantei os nuncas. Depois de olhar pra você o melhor que tenho são meus olhos. Tirei os dois e te dei.
9 comentários:
bem imagético, quando vc falou que tiraria os dois olhos e daria para ela, não entendi como metáfora: vi um sangue roxo se despreendendo de veias
olha só. quanto cuidado! eu quis apenas ver a estrela cantando. um beijo!
Na verdade eu pensei ans duas coisas. Metáfora de uma ação. Tentei isso o tempo todo no texto, justamente por não me achar perito nese assunto. Eu gosto de falar do que se sente, não do que se faz. Tenho que acabar com isso. Aí, nesse texto, tentei pintar um pé de azul (uma ação) para que o céu viesse se buscar. Misturei, eu acho...Bem, é uma tentativa...Valeu pelo zelo de sempre!
Obs: Fernanda, vc alegra tudo por aqui!
buscando o melhor pra dar, deu o que não podia, mas o melhor que tinha.
seu jeito sempre diferente de escrever e sempre tão bonito, leio e vejo um quadro de tudo que escreve.
beijo
que lindo.
e eu ainda sonho com um volta.
sempre fico feliz com seu retorno aqui. beijo gigante
Lindo!! Lindo!! Lindo!!
Cada vez melhor, parabéns!!
não explique não, Flávio, nem fale em "tentativas".
que está tudo se cumprindo aí.
bonitezas...
fenomenal
seus escritos são uma graça,moço!
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